segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Leão da Estrela

Pelo universo blogger títulos há, que não observam as mais elementares regras do jogo e o respeito pela opinião do outro, manipulando o mesmo a seu bel prazer, publicando os comentários mais de acordo com a sua opinião própria.
O Leão da Estrela é um exemplo de um blog que exerce censura e só publica de acordo com a corrente em que navega.
Admito a moderação e a não publicação de comentários, apenas quando a linguagem é ofensiva ou contem termos menos correctos ou mesmo palavrões. Agora não publicar, apenas e só porque não se concorda com a opinião? Não é um blog um espaço de conversa e troca de ideias?
Curioso o facto de se afirmar um blog leonino (e eu acredito que o seja, se bem que tenha um conceito de ser Sporting um pouco difuso) e ufanar-se de ser citado pela imprensa. O problema é que isso só acontece quando o assunto coloca em causa o clube, afecta o seu prestigío e é uma dádiva para jornalistas sempre ansiosos por artigos que enfraqueçam as cores leoninas, colocando os adeptos numa luta fraticida que a ninguém interessa, muito menos a eles próprios e ao clube.
Censurado no passado, chamei do facto à atenção do titular, tendo passado algum tempo sem novas censuras. Porém, recentemente fui objecto de dois comentários censurados, o que revela que afinal não se tratou de um erro, mas de uma decisão consciente e, por isso, lamentável.
Já agora, para que não seja acusado do mesmo, refiro aqui outra causa para não publicar um comentário: neste espaço não há lugar a anónimos, a quem se acobarda atrás do silêncio do nome, não tendo coragem para assumir a sua opinião, que desde que cumpra as regras referidas, independentemente de com ela concordar ou não, sempre será respeitada e publicada.
Ao administrador do blog "Leão da Estrela" o meu profundo lamento pela atitude.
Saudações Leoninas

domingo, 24 de maio de 2009

Antes que seja tarde

Desde os tempos do saudoso César do Nascimento que a Formação leonina tem um velho sonho: a equipa principal ser um projecção da Formação, com um mesmo modelo de jogo para todas as equipas, seguindo o exemplo do Ajax, hoje em claro declínio.
Várias foram as tentativas, mas nunca a prática teve correspondência.
Um mesmo modelo de jogo para todas as equipas, da Formação à equipa principal.
Sem menosprezo por José Lima e pelo seu excelente trabalho, creio estarem de novo abertas as portas que podem finalmente conduzir o sonho à realidade.
Após o seu último jogo pelo Belenenses, Rui Jorge afirmou que não se sente tentado pelo futebol profissional e que o seu verdadeiro lugar é na Formação.
O modelo de jogo preferido por Rui Jorge é o losango, tal como o é para Paulo Bento, pelo que da junção dos dois (de quem espero imenso, tal como de Leonel Pontes) é possível mecanizar as equipas de Juniores e principal no mesmo modelo de jogo.
Para quem acompanha o futebol e conhece Rui Jorge, tal como aconteceu com Paulo Bento, também ele já prometia imenso como futuro treinador, sendo também claro para todos algum desencanto com o futebol profissional. Na verdade, o seu destino era mesmo a Formação, até pela forma como acolhia e aconselhava os jovens que treinavam com a equipa senior do Sporting, ou a forma como incentivava e estimulava os jovens seus colegas de equipa.
Da candidatura de Paulo Pereira Cristóvão já sabemos que não conta com Paulo Bento e, Paulo Bento com ele não alinha, o que não se estranha quando se é tratado como um mero funcionário, ficando nós sem saber se Manuel Fernandes, Carlos Xavier e Mário Jorge iriam ser coisa diferente de funcionários.
Aliás, dessa candidatura fiquei esclarecido após um episódio sobre uma pergunta que lhe fiz e que decidiram publicar no site da candidatura, sob o título "Uma Sessão Esclarecedora". O resto fica para mais tarde.
Resta pois a candidatura de José Eduardo Bettencourt. Tendo em conta a política desportiva já enunciada e a aposta no treinador Paulo Bento, fará todo o sentido apostar também em Rui Jorge.
Falo de competência e profissionalismo, não falo de sportinguismo, pois para conduzir as minhas equipas quero pessoas competentes e profissionais, não é condição que sejam sportinguistas. Se puderem ser, melhor, mas se há gente mais competente e profissional, a cor da sua opção não me incomoda. Eu quero é o melhor para o Sporting.
Convido pois José Eduardo Bettencourt e a sua equipa a pensar nesta opção, antes que seja tarde e outros vejam em Rui Jorge aquilo que há muito se antevia.
Daqui a uns tempos se saberá se tive razão ou não neste meu post.
Saudações leoninas

quinta-feira, 21 de maio de 2009

lyoncorner: Males que vêm por bem

lyoncorner: Males que vêm por bem

Males que vêm por bem

A espada do CD desceu sobre o capitão João Moutinho, por este ter afirmado algo que todos vimos, que voltamos a ver neste último jogo com o Marítimo, e que só não viu quem não quiz ver: o árbitro não ia mostrar-me o cartão, mas olhou para mim, viu que era eu e mostrou o amarelo", numa falta que todos disseram ter sido uma banal falta a meio-campo.
Ficamos sem saber qual a pena aplicada a tão diligente criatura, famosa desde o célebre episódio de Coimbra, com uma Comissária da PSP.
Ou seja, para além do castigo que o cartão implicou, João Moutinho é ainda castigado por denunciar o que todos vimos, como quem o manda calar no futuro.
De juízes, estes artistas nada têm, pois na nobre função de magistrado judicial, estes estão sujeitos a permanentes inspecções e penalizações se não cumprirem cabalmente as suas funções, não lhes valendo invocar que errar é humano.
Curiosamente, as penalizações vindas da Madeira e esta de Moutinho, mais as lesões que atacaram o plantel, vão permitir a entrada em cena de alguns jovens, os quais vão ter a possibilidade de saborear uma estreia que não contavam tão cedo, na primeira equipa leonina.
Para cúmulo, aqueles que estão já na rampa de lançamento para a próxima época, também estão afastados por exigências da Selecção.
Saibam os sócios apoiá-los e estimulá-los, em vez de assobiaram ao mínimo erro, e estou certo poderão usufruir no futuro do seu valor.
Confesso que estou com uma enorme ansiedade (eles então nem se fala) para os ver evoluir e vencerem a natural vergonha e timidez de quem de repente se vê observado por uma multidão.
Não vai ser fácil, mas os adeptos têm que ser capazes de esquecer eleições e tristezas, para festejar com alegria as suas estreias, apadrinhando-os.
Cedric pode lutar no futuro com João Gonçalves pelo lugar de defesa direito. Diogo Amado, que para o ano ainda é júnior, é mais um médio defensivo de grande qualidade. Renato Neto, está à espera de explodir e soltar o talento que se antevê, manifestando uma dinâmica que vai por certo agradar os sócios. Finalmente Rabiu, vai ter um palco à sua altura, onde a experiência que já acumula ao nível das selecções o pode ajudar a dar o passo que falta, dando a criatividade que faltou esta época à equipa.
Vamos todos a Alvalade apoiar os jovens leões.
Até eu sou capaz de quebrar por uma vez. a promessa feita de não voltar a Alvalade.
Até lá então.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Teimosia ou Treinador de mão cheia?

Os jornaleiros de serviço já debitaram tanta asneira e tanta sentença, que é tempo de revisitar os casos leoninos tão propalados.
Stojkovic – Lesiona-se num jogo do Sporting em Alvalade. Joga lesionado pela Selecção. Regressa queixando-se da lesão.
É sujeito a tratamento. Volta à Selecção e volta a jogar.
Entretanto, por causa da lesão é substituído na baliza por Rui Patrício.
Treina-se queixando-se de dores na anca, mas exige o lugar na baliza (???).
Paulo Bento constata que o jogador não quer treinar porque está lesionado, mas quer jogar, pergunta se está lesionado ou se simplesmente não quer treinar, mas quer apenas jogar.
Surge a primeira entrevista, onde Stojkovic acusa o Departamento Médico de lhe ter dado alta quando ainda estava lesionado, isto apesar de sempre ter ido à Selecção acompanhado de Relatório Médico desaconselhando que jogasse. Se joga, é porque o Departamento Médico da Selecção dá o seu aval, não é o Departamento Médico do Sporting.
Continua a treinar pouco e mal. Paulo Bento mantém Rui Patrício na baliza e Stojkovic amua ainda mais.
O irmão Vladan dá uma entrevista onde diz que Paulo Bento não respeita Stojkovic e que ele é o melhor guarda-redes do Sporting.
Paulo Bento continua a não ver treinos condignos de Stoj e por isso continua a não contar com ele.
Mais uma entrevista, agora dizendo que é o melhor guarda-redes da Europa, mas quanto a treino digno de um profissional, nada.
O Sporting informa o agente (curiosamente, ou talvez não, o mesmo de Vukcevic) que pode encontrar um clube para Stojkovic.
O jogador vai aos Jogos Olímpicos, e apesar dessa presença e de ser o melhor guarda-redes da Europa, ninguém manifesta interesse nele, com excepção do Everton, que pede para o jogador treinar à experiência. Como é? O melhor guarda-redes da Europa e não o conhecem suficientemente para exigirem um período de experiência?
Sem clube interessado, o Sporting integra-o no plantel, inscreve-o em todas as provas, mas declaradamente com ele não conta.
João Moutinho – Após o jogo como o Blackburn Rovers, para o Torneio Internacional do Guadiana, declara que quer sair do Sporting por razões de ordem pessoal, que não têm que ver com o Sporting.
Paulo Bento afirma que as declarações surgiram em má altura (como se houvesse boas alturas para uma declaração destas), mas reitera a confiança em João Moutinho.
Mais treinos e jogos, onde João Moutinho, apesar de não concretizar o seu desejo, continua a dar exemplo de esforço e dedicação.
Perante um comportamento tão profissional quanto este, Paulo Bento não só reitera uma vez mais a confiança em Moutinho, como afirma que manterá a sua posição de capitão de equipa.
As declarações foram apenas um momento menos feliz, a que todos temos direito.
E apesar das suas declarações, continua a treinar-se em grande e a cumprir no mesmo jogo várias posições no campo, aquela que mais gosta e aquelas que menos gosta, sempre com grande profissionalismo e brio.
Vukcevic – No aquecimento para entrar em jogo na Final da Taça, manifesta o seu desagrado por ter sido suplente, efectuando o aquecimento de forma displicente e desinteressada, num claro comportamento de pouco profissionalismo.
Não há consequências seguintes, porque a época acaba.
No regresso, declara que se é para não jogar, se calhar o melhor é pensar noutro clube.
Joga a efectivo contra o Blackburn Rovers.
Faz vários jogos de preparação, alternando a titularidade com a condição de suplente.
No primeiro jogo da época é suplente e declara que não quer ser suplente e que merece ser titular.
Má aplicação nos treinos resulta em afastamento da equipa.
Na selecção de Montenegro queixa-se a Filipovic que está a ser injustiçado por Paulo Bento.
Filipovic depois de falar com Paulo Bento, aconselha Vukcevic a treinar-se mais e melhor e a acatar os seus conselhos.
Na semana que antecede o jogo com o Real Madrid faz todos os treinos integrado na equipa principal. No último treino faz um treino miserável, é chamado à atenção para a pouca aplicação, respondendo mais ou menos isto: isto é só um treino, não me quero magoar.
Paulo Bento leva à letra o receio de Vukcevic e nem sequer o escolhe para o banco da equipa nesse jogo.
Vai à selecção e lesiona-se no mesmo ombro que lesionara no jogo com o Basileia, da época passada.
Acaba por jogar pela selecção, mas quando chega a Lisboa diz que está lesionado.
Entretanto já declarara que vai sair em Dezembro, despedindo-se dos adeptos leoninos.
Continua a treinar-se pouco e mal.
Deixa de fazer parte das escolhas de Paulo Bento, que para acabar com as mentiras dos jornaleiros do costume, esclarece qual a razão porque Vukcevic não joga, como se fosse algo que não se soubesse já.
Uma vez mais, os adeptos leoninos acreditam-se mais nos jornaleiros que nos próprios elementos do clube.
Claro! Estes adeptos não são facciosos, são mesmo é pouco inteligentes.
Miguel Veloso – Paulo Bento coloca-o a defesa-esquerdo no jogo na Ucrânia, e o jogador manifesta desagrado, bem ao tipo de menino mimado. Os treinos subsequentes mostram um Veloso pouco aplicado, e é afastado da convocatória de Paços.
Yannick Djaló – Paulo Bento coloca-o como avançado recuado no jogo com o Porto, e Djaló falha, manifestando mesmo alguma falta de aplicação. Curiosamente, essa posição não lhe era estranha, pois por diversas vezes substituíra colegas para jogar naquela posição, com bons resultados e aplicação, coisa que foi ignorada pelos jornaleiros do costume.
Aplica-se menos bem nos treinos e é afastado da convocatória para Paços.
CONCLUSÃO:
Mourinho afasta Adriano e Júlio Cruz da equipa do Inter, e é aplaudido.
Rainieri puxa as orelhas aos jogadores da Juventus, e é aplaudido.
Jesualdo Ferreira envia Helton para a bancada e está tudo calado.
E o Paulo Bento é que é teimoso e birrento?
Porque são uns bons e outros são birrentos e teimosos?
Onde está o bom senso e a clarividência dos adeptos leoninos?
Qual foi o jogador que foi afastado por fazer declarações aos jornais?
Se não foi nenhum (e acima já vimos que não foi), porque querem comparar o caso João Moutinho como Vukcevic?
E porque razões os adeptos leoninos vão atrás dos vendilhões do templo, mais conhecidos como jornaleiros, ampliando o burburinho e criando crises onde elas não existem?
Acaso querem apoiar os jogadores que não respeitam a profissão e o clube, em vez de apoiar o treinador que luta contra esta turma de meninos mimados?
Quem responde?

Tiros nos pés

Fartos de tanta estabilidade, os adeptos e sócios leoninos clamam por mudanças.
Quando é que já se viu um treinador estar tanto tempo à frente da equipa do Sporting? Isso não é exemplo da cultura leonina, habituada a ter dois, três e até quatro treinadores na mesma época. É inaudito e inadmissível!
Nem sequer ganhou um Campeonato, apenas duas Taças de Portugal consecutivas, duas Supertaças seguidas e três apuramentos consecutivos para a Liga dos Campeões, coisa que todos sabemos ser menor e que é frequente em Alvalade, logo com pouco valor.
Depois daquela figura esquizofrénica e ridícula que nos entra em casa pela mão da SIC Notícias, acolitado pelos filósofos da bola Luís Freitas Lobo e António Tadeia, bramar aos quatro cantos que Paulo Bento não percebe nada de tácticas e que é teimoso no losango, o que de imediato foi acolhido pelos néscios leões que do futebol têm a ideia que a única coisa importante é ganhar o campeonato, e estão sempre prontos para saltar em cima dos seus jogadores, técnicos e dirigentes, agora vem a nova nomenklatura, ainda sob os desígnios da teimosia, a que se junta um adjectivo similar: birra.
Como já não pega a história do losango, e é mais actual as declarações dos jogadores, agora Paulo Bento é teimoso com os jogadores.
Na primeira linha, ontem como hoje, os mesmos Rui Santos, Freitas Lobo, António Tadeia e João Querido Manha, a que se juntam mais uns comissários da imprensa, exibem Bento como um troféu de caça, e com pompa e foguetes culpam-no dos casos Stojkovic, Moutinho, Vukcevic, Veloso e Djaló, chegando ao cúmulo de tentar criar divisões no plantel (os sócios é mais fácil, pois estes não são muito dados a pensar pela própria cabeça) atirando de má fé com um pretenso tratamento diferenciado entre Moutinho e Vukcevic, quando sabem que nem são casos similares.
Curiosamente, estes artistas que assim debitam, tecem loas à decisão de Mourinho em afastar Adriano e Cruz da primeira equipa do Inter, aplaudem Rainieri por ter puxado as orelhas à equipa da Juventus (dizendo mesmo que está a copiar Mourinho), enaltecem Bernd Schuster e os capitães do Real no caso Sérgio Ramos, e timidamente falam da decisão de Jesualdo Ferreira em enviar para a bancada Helton.
E os verdadeiros bimbos leoninos engolem tudo, como se Paulo Bento fosse o único a ditar regras de comportamento no interior das equipas, a exigir o seu cumprimento, e a punir quem delas se desvia, e como se isso fosse uma birra e uma teimosia, uma forma de estar prejudicial à própria equipa.
Prejudicial seria não agir, como Peseiro (não) fez com Rochemback quando este o mandou “tomar no …”, quando foi substituído nas Antas.
Prejudicial é tomar o partido dos jornaleiros de serviço, em vez de defender quem defende o clube.
Não busco a aceitação dos adversários, ser por eles considerado sensato e porreiro, com boa visão do futebol, pelo que podem chamar-me faccioso à vontade, que é mais uma medalha que coloco ao peito.
Isto de ter opinião própria e não andar ao sabor das opiniões dos outros ou procurar ter opiniões que os adversários aplaudam, tem os seus custos. Eu assumo-os e deles tenho orgulho.
Não sei é se quem assim procede tem orgulho em si próprio, mas isso são contas para outro Rosário.
Não é de hoje, mas é por demais evidente que os sportinguistas são especialistas em dar tiros nos próprios pés.
Este é mais um, nada que espante.

sábado, 23 de agosto de 2008